Será que a agência espacial norte-americana e a ESA Operations serão capazes de salvar a humanidade da corpo celeste 2019PDC? Acompanhe!
Você sabia que o asteroide 2019PDC tem 1% de chance de atingir a Terra em 2027? Ainda bem que tudo isso é fictício.
Ele será a estrela de um exercício hipotético de impacto de um asteroide, feito pela NASA, que pretende testar como o planeta responde à uma ameaça espacial potencialmente devastadora.
Ele será a estrela de um exercício hipotético de impacto de um asteroide, feito pela NASA, que pretende testar como o planeta responde à uma ameaça espacial potencialmente devastadora.
Os maiores especialistas em asteroides do mundo vão se reunir na próxima segunda-feira, 29, na Conferência de Defesa Planetária, em Washington DC, para participar dessa espécie de RPG épico (e assustador). A Divisão de Coordenação de Defesa Planetária da NASA desenvolveu o exercício junto à Agência Federal de Administração de Emergências dos Estados Unidos (Fema). “O ponto é investigar como observadores de Objetos Próximos à Terra (NEO), oficiais de agências espaciais, administradores de emergências, tomadores de decisão e cidadãos responderiam a uma real previsão de impacto e a informações cada vez mais pessimistas”, aponta a NASA.
O twitter oficial da ESA Operations está atualizando em tempo real todo o cenário, da descoberta do asteroide às crescentes chances dele se chocar com a Terra. O primeiro post parece inócuo: é uma menção casual de notícias internacionais confirmando que o 2019PDC foi encontrado no espaço.
International news reports confirm: An #asteroid was discovered on 26 March 2019, and named #2019PDC by the @IAU_org's Minor Planet Center located in Cambridge, Mass, USA #FICTIONALEVENT #PlanetaryDefense (Image credit Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics CC-SA3.0) pic.twitter.com/03gV3Q4XNT— ESA Operations (@esaoperations) April 26, 2019
A tensão aumenta à medida que a probabilidade de um impacto, em 2027, se intensifica e descobrimos que o asteroide é 15 vezes maior que o Chelyabinsk, que explodiu sobre a Rússia em 2013, ferindo mais de mil pessoas e danificando edifícios.
A cada tweet, a equipe da ESA adiciona a hashtag #FICTIONALEVENT – assim mesmo, em caixa alta –, para que ninguém se apavore e espalhe boatos do fim da humanidade pelo Whatsapp. Recentemente, foi anunciado o aumento das chances de colisão – de 1 em 250 (0,4%) para 1 em 100 (1%). Apesar da ficção, a experiência de acompanhar a sequência dos fatos é muito interessante.
A ESA Operations continuará atualizando a trama a partir da próxima semana. Os participantes vão receber instruções diárias e deverão simular passo a passo as reações previstas de astrônomos, agências espaciais e governos.
Atualmente, não se sabe de quaisquer ameaças iminentes de asteroides, mas a NASA está constantemente rastreando movimentos pelo espaço. O que é mais aterrorizante sobre a situação é que impactos reais já aconteceram na Terra antes – e os dinossauros, infelizmente, (não) estão aí para provar. Pode acontecer de novo. Até lá, vamos acompanhar se, ao menos na simulação, a humanidade tem chances de sobreviver.
Fonte: Olhar Digital
Nenhum comentário:
Postar um comentário