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terça-feira, 8 de setembro de 2020

No dia mundial da alfabetização, escritora lança projeto de doação de livros infantis

No dia mundial da alfabetização, escritora lança projeto de doação de livros infantis

No dia 08 de Setembro, dia em que se comemora o dia mundial da alfabetização, a escritora reforça o lançamento da campanha Super Dindes. ‘Super Dindes’, nome que remete a ideia de padrinhos e madrinhas que possibilita que crianças de comunidades carentes tenham acesso aos livros, foi criada em junho deste ano, a partir da importância da literatura infantil no momento de pandemia. O objetivo é distribuir 1500 exemplares do livro O Black Power de Akin para crianças em situação de vulnerabilidade social em todas as regiões do Brasil.

O ano de 2020, mesmo com todos os problemas mundialmente conhecidos, está a todo vapor para a escritora e doutora em educação Kiusam de Oliveira. Se reinventar, inovar, pensar, criar e agir está presente na rotina da autora dos livros O mundo no Black Power de Tayó ( Editora Peirópolis, 2017) e o recém-lançado O Black Power de Akin (Editora de Cultura, 2020).

No dia 08 de Setembro, dia em que se comemora o dia mundial da alfabetização, a escritora reforça o lançamento da campanha Super Dindes. ‘Super Dindes’, nome que remete a ideia de padrinhos e madrinhas que possibilita que crianças de comunidades carentes tenham acesso aos livros, foi criada em junho deste ano, a partir da importância da literatura infantil no momento de pandemia. O objetivo é distribuir 1500 exemplares do livro O Black Power de Akin para crianças em situação de vulnerabilidade social em todas as regiões do Brasil.

O projeto tem como primeira parceira a multinacional Amdocs, fundada em Israel e atualmente sediada nos Estados Unidos, que realizou a entrega para 46 famílias da comunidade de Paraisópolis, situada em São Paulo.

A ‘Super Dindes’ conta também com o apoio da brasileira Terezinha Ribeiro, contadora de histórias que mora em Atlanta, nos Estados Unidos há mais de dez anos e que enviou um lote de vinte livros para a comunidade de Alvinlândia, interior de SP. O projeto ainda terá participações de seis instituições com trabalho sólido e acolhedor. Foram escolhidas organizações que atuam com mediação de leitura para realizar a distribuição dos acervos. São elas: Associação Vaga Lume, estabelece o propósito de empoderar crianças de comunidades rurais da Amazônia a partir da promoção da leitura e da gestão de bibliotecas comunitárias como espaço para compartilhar saberes. Ateliê Escola Acaia, é uma escola experimental que atende em sua maioria crianças e adolescentes da Favela do Nove, da Favela da Linha e do Conjunto Habitacional Cingapura Madeirite, em SP. Coletiva Fiandeiras, é um grupo de mulheres líderes comunitárias e ativistas sociais da comunidade do Real Parque (SP), que se reuniram com o propósito de desenvolver projetos para educação, cultura e literatura.

O projeto ainda conta com apoio do Instituto Fazenda História, que tem como objetivo colaborar com o desenvolvimento e acolhimento de crianças e adolescentes. Rede Cultural Beija Flor (ABC), promove um ambiente seguro e sociável por meio de programas com cunho preventivo para crianças e adolescentes, moradores de áreas de risco social e a Rede Nacional de Bibliotecas (RNBC), movimento que luta pela democratização do acesso ao livro, à leitura, à literatura e às bibliotecas sob a perspectiva da leitura como direito humano.

“Costumamos dizer que Akin é cura e essa iniciativa mobiliza toda a população para este processo”, ressalta Kiusam.

A doutora em educação destaca ainda que a obra “O Black Power de Akin” é importante para todas as crianças brasileiras, sobretudo crianças negras, uma vez que o livro foi escrito por uma mulher preta e fortalece a autoestima dos que sofrem diariamente com o racismo estrutural enraizado no país.
A distribuição será realizada em todo o território nacional. Foram enviados livros para os estados do Ceará, Espírito Santo, Tocantins, Pará, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso Sul, entre outros. Um dos maiores desafios do projeto é incluir às comunidades indígenas e quilombolas da Amazônia.

Além da circulação no Brasil, a editora fará o envio dos exemplares para outros países, mediante o interesse recém manifestado por dindos e dindas dos Estados Unidos, Portugal e Angola.

Como participar:

O projeto funciona da seguinte maneira: o dindo (a) pode ser pessoa física, escola, empresa ou instituição em geral. Ele pode adquirir entre dois e cinquenta exemplares e direcioná-lo para uma escola, instituição ou criança de sua vontade ou deixar para a nossa lista de instituições credenciadas para o recebimento e mediação dos livros.

A editora abre mão de percentuais e o escritório arca com as custas dos envios e entrega. Em contrapartida, a Editora de Cultura oferece diversas atividades de formação para educadores, pais e mães, funcionários das empresas, escolas e contações de histórias para crianças, conforme o dindo escolher, sem remuneração, e Kiusam (autora do livro) abre mão de seus cachês nas atividades.
“A editora cedeu para que os livros circulem e criem uma atmosfera em prol da difusão dos valores e da temática que a obra traz (respeito a diversidade, empoderamento das crianças negras e luta contra o racismo)”, finaliza Kiusam de Oliveira.

Como doar:

As doações serão feitas apenas pelo site: mskiusam.lojavirtualnuvem.com.br

Fonte: Mídia Ninja

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