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quarta-feira, 24 de junho de 2020

História - 5 FATOS SOBRE CESARIÃO, O FILHO DE CLEÓPATRA QUE FOI RENEGADO POR JÚLIO CÉSAR

Nomeado co-regente do Egito aos três anos, a importante figura foi o último faraó da dinastia Ptolomaica


O último soberano da dinastia Ptolomaica no Egito foi Ptolomeu XV Philopator Philometor César, mais conhecido como Cesarião. Filho de Cleópatra VII, e de Júlio César, que nunca o reconheceu oficialmente, nasceu em 47 a.C.



Cleópatra passou anos insistindo que era realmente filho do general romano, sendo o único biológico, já que Otaviano, seu sobrinho, havia sido adotado como herdeiro. No entanto, mesmo com os apoiadores de César tentando provar através de panfletos distribuídos em Roma que a paternidade não era real, Júlio teria permitido que o jovem utilizasse seu nome.

1. Não reconhecido

O último soberano da dinastia Ptolomaica no Egito foi Ptolomeu XV Philopator Philometor César, mais conhecido como Cesarião. Filho de Cleópatra VII, e de Júlio César, que nunca o reconheceu oficialmente, nasceu em 47 a.C.



Cleópatra passou anos insistindo que era realmente filho do general romano, sendo o único biológico, já que Otaviano, seu sobrinho, havia sido adotado como herdeiro. No entanto, mesmo com os apoiadores de César tentando provar através de panfletos distribuídos em Roma que a paternidade não era real, Júlio teria permitido que o jovem utilizasse seu nome.
O último soberano da dinastia Ptolomaica no Egito foi Ptolomeu XV Philopator Philometor César, mais conhecido como Cesarião. Filho de Cleópatra VII, e de Júlio César, que nunca o reconheceu oficialmente, nasceu em 47 a.C.

Cleópatra passou anos insistindo que era realmente filho do general romano, sendo o único biológico, já que Otaviano, seu sobrinho, havia sido adotado como herdeiro. No entanto, mesmo com os apoiadores de César tentando provar através de panfletos distribuídos em Roma que a paternidade não era real, Júlio teria permitido que o jovem utilizasse seu nome.

2. Começo da vida

Os primeiros anos da vida de Cesarião se passaram principalmente em Roma. Lá, ele estava junto de sua mãe, Cleópatra, e os dois eram convidados oficiais de Júlio César no palácio onde viviam.

Mas a morte do general, em 44 a.C., fez com que ambos tivessem que voltar, obrigados, ao Egito. Com apenas três anos de idade, a figura que hoje é considerada o último faraó ptolomaico, já havia sido colocada em uma situação de grande poder.

3. Co-regência

Naquele ano, Cleópatra proclamou o filho como co-regente do Egito, mesmo que ele ainda fosse extremamente jovem. A grande responsabilidade continuou durante a trajetória de Cesarião.

Ele chegou até mesmo a ser nomeado rei dos reis, em 34 a.C., por Cleópatra e Marco Antônio.  A situação foi beneficiada pelas Doações de Alexandrina, com a transferência de terras romanas para os filhos do casal. Mas o título, na verdade, poderia ser visto como uma ameaça à grandeza de Roma.

4. Fim?
O último soberano da dinastia Ptolomaica no Egito foi Ptolomeu XV Philopator Philometor César, mais conhecido como Cesarião. Filho de Cleópatra VII, e de Júlio César, que nunca o reconheceu oficialmente, nasceu em 47 a.C.



Cleópatra passou anos insistindo que era realmente filho do general romano, sendo o único biológico, já que Otaviano, seu sobrinho, havia sido adotado como herdeiro. No entanto, mesmo com os apoiadores de César tentando provar através de panfletos distribuídos em Roma que a paternidade não era real, Júlio teria permitido que o jovem utilizasse seu nome.
Pouco se sabe sobre o fim da vida de Cesarião, que foi tão confusa quanto a de seus parentes mais famosos. No entanto, historiadores apontam o que consideram como o último episódio conhecido da trajetória do filho de Cleópatra e Júlio César.

É provável que, em 31 a.C., após a batalha de Áccio e a invasão de Otaviano ao Egito, ele tenha sido enviado por sua mãe ao porto de Berenice, no mar Vermelho, com um tesouro. A ideia era levar essa riqueza misteriosa para a Índia. Mas a verdade é que o que aconteceu depois nunca foi plenamente esclarecido.

5. Morte

A teoria mais aceita sobre a morte de Cesarião foi sustentada plenamente pelo historiador e biógrafo grego Plutarco. Depois dos suicídios tanto de sua mãe quanto de Marco Antônio, os estudiosos apontam que ele teria sido persuadido e enganado por seu tutor, Teodoro.

O homem disse a Cesarião que Otaviano havia o convidado para, enfim, assumir o trono. Mas isso não passava de um argumento falso: quando voltou para Alexandria, o filho de Cléopatra e Júlio César foi preso e executado devido a rigorosas ordens de seu meio-irmão Otaviano.

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