No fim de semana passada, viralizou nas redes
sociais um vídeo de um fato ocorrido no Shopping Bahia, antigo Shopping
Iguatemi.
Esse vídeo expõe um rapaz que queria pagar uma refeição a um menino, mas estava sendo impedido por seguranças do shopping, em especial um deles.
Esse vídeo expõe um rapaz que queria pagar uma refeição a um menino, mas estava sendo impedido por seguranças do shopping, em especial um deles.
O vídeo é de causar náuseas
a todas pessoas que tem como conceitos básicos, o humanismo. O fato que vocês
podem ver no vídeo abaixo mostra a violência social a qual os negros e pobres
sofrem nos ambientes sociais. O que mais me chamou a atenção em relação ao ato
é que ele foi praticado por um trabalhador a serviço de um patrão elitista que
impõe essa regra a um espaço público. Sei que muitos estão pensando e dizendo que
o segurança é só um agente dessa política segregatória mas nada justifica sua
ação. Sempre defendi e defendo toda classe trabalhadora independente das dificuldades de seus ofícios e a conjuntura a que são submetidos. Tenho o total discernimento entre a opressão que o trabalhador sofre para desempenhar seu papel para o empregador e o que é cultural em nosso país. A formação desses profissionais precisam ser diretamente questionadas. Escrevo com ênfase por que o vídeo mostra outros seguranças que não tiveram a mesma postura. Não podemos bancar trabalhadores sendo esses agentes de segração, que sejam o braço "armado" do capital. E essa crítica não vale apenas para esse segurança mas para todos aqueles que bancam o processo de exploração entre trabalhadores e a construção dos muros sociais que temos hoje. Vou lembra-los da famosa frase: O
opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios
oprimidos.” de Simone de
Beauvoir. Isso não é brincadeira. Todos precisam pagar mas imprescindível que o grande responsável, o shopping, pague por isso. É importante que tenha um intervenção judicial nesse caso, que o shopping seja duramente penalizado pelo fato. Não podemos aceitar que uma grande fatura social como essa seja pensada apenas como um fato jornalístico e digno de dó. Não pode ser só mais uma história de Facebook.
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