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terça-feira, 12 de junho de 2018

Uma grande fratura

No fim de semana passada, viralizou nas redes sociais um vídeo de um fato ocorrido no Shopping Bahia, antigo Shopping Iguatemi.
Esse vídeo expõe um rapaz que queria pagar uma refeição a um menino, mas estava sendo impedido por seguranças do shopping, em especial um deles.
O vídeo é de causar náuseas a todas pessoas que tem como conceitos básicos, o humanismo. O fato que vocês podem ver no vídeo abaixo mostra a violência social a qual os negros e pobres sofrem nos ambientes sociais. O que mais me chamou a atenção em relação ao ato é que ele foi praticado por um trabalhador a serviço de um patrão elitista que impõe essa regra a um espaço público. Sei que muitos estão pensando e dizendo que o segurança é só um agente dessa política segregatória mas nada justifica sua ação. Sempre defendi e defendo toda classe trabalhadora independente das dificuldades de seus ofícios e a conjuntura a que são submetidos. Tenho o total discernimento entre a opressão que o trabalhador sofre para desempenhar seu papel para o empregador e o que é cultural em nosso país. A formação desses profissionais precisam ser diretamente questionadas. Escrevo com ênfase por que o vídeo mostra outros seguranças que não tiveram a mesma postura. Não podemos bancar trabalhadores sendo esses agentes de segração, que sejam o braço "armado" do capital. E essa crítica não vale apenas para esse segurança mas para todos aqueles que bancam o processo de exploração entre trabalhadores e a construção dos muros sociais que temos hoje. Vou lembra-los da famosa frase: O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.” de Simone de Beauvoir. Isso não é brincadeira. Todos precisam pagar mas imprescindível que o grande responsável, o shopping, pague por isso. É importante que tenha um intervenção judicial nesse caso, que o shopping seja duramente penalizado pelo fato. Não podemos aceitar que uma grande fatura social como essa seja pensada apenas como um fato jornalístico e digno de dó. Não pode ser só mais uma história de Facebook.

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