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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Jucá vai “estancar a sangria” da família?

Romero Jucá, o líder golpista que confessou que o impeachment de Dilma Rousseff teve como objetivo “estancar a sangria” das investigações de corrupção no país, sofreu um baque na quinta-feira passada (28). A Polícia Federal deflagrou uma ação que teve como alvo os filhos do senador do PMDB, Rodrigo e Marina, e duas enteadas. Batizada de Operação Anel de Giges, ela apura o desvio de R$ 32 milhões na obra superfaturada da “Fazenda Recreio”, localizada em Boa Vista, e na construção do empreendimento “Vila Jardim”, do projeto Minha Casa Minha Vida no bairro Cidade Satélite, também na capital de Roraima.
Romero Jucá, o líder golpista que confessou que o impeachment de Dilma Rousseff teve como objetivo “estancar a sangria” das investigações de corrupção no país, sofreu um baque na quinta-feira passada (28).
A Polícia Federal deflagrou uma ação que teve como alvo os filhos do senador do PMDB, Rodrigo e Marina, e duas enteadas. Batizada de Operação Anel de Giges, ela apura o desvio de R$ 32 milhões na obra superfaturada da “Fazenda Recreio”, localizada em Boa Vista, e na construção do empreendimento “Vila Jardim”, do projeto Minha Casa Minha Vida no bairro Cidade Satélite, também na capital de Roraima. 

Ao todo, a PF cumpriu 17 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Roraima, sendo nove de busca e apreensão e oito de condução coercitiva em Boa Vista, Brasília e Belo Horizonte. A família do golpista também está envolvida em outros casos sinistros. Rodrigo Jucá, por exemplo, aparece em inquéritos da Odebrecht. O delator Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da empreiteira, afirmou que pagou propina por meio de doação ao filho do senador, quando ele foi candidato a vice-governador de Roraima em 2014. 
Nas ações de busca, a PF encontrou uma pistola 45 e um fuzil 762, que estavam em posse do marido de Luciana Surita, ex-enteada de Romero Jucá e filha da prefeita de Boa Vista, Teresa Surita. Ele foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e foi encaminhado à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. “O marido de uma das investigadas estava de posse desse armamento, sem qualquer registro, sem qualquer documento. Essas duas armas e as munições foram apreendidas. É um crime que prevê pena de até seis anos de reclusão e é inafiançável”, afirmou o delegado responsável da PF. 
Apesar do estrago causado pela Operação Anel de Giges, o senador Romero Jucá, que atualmente preside o PMDB, ainda posa de valentão. Logo após as conduções coercitivas, ele rosnou: “Ninguém vai me intimidar. A partir daí, deduzam. Deduzam, é o que eu tenho a dizer”. Na sequência, ainda atacou. “Isso é uma ação da Justiça de Roraima, de uma juíza que está acionada no Conselho Nacional de Justiça, portanto, é uma retaliação”. Depois, em nota oficial, a assessoria do senador voltou ao ataque: “Repudio mais um espalhafatoso capítulo de um desmando que se desenrola nos últimos anos, desta vez contra minha família. Como pai de família carrego uma justa indignação com os métodos e a falta de razoabilidade”. 
Será que Romero Jucá, conhecido pelos métodos poucos ortodoxos para “estancar a sangria” das investigações, conseguirá se safar mais uma vez? Até hoje, o jagunço peemedebista conseguiu salvar a pele do Judas Michel Temer, o chefe do "quadrilhão". Será que conseguirá aliviar a barra da sua própria famiglia? A conferir!

Fonte: Blog do Miro

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