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sábado, 26 de maio de 2012

“O Hip-Hop está morto”: se a história é nossa deixa que nóis escreve

O cara ficou doido. Meteu-se ele próprio numa camisa de força e internou-se num hospício chamado escrever. A camisa de força ele nos deu de presente: um livro. Livro bom! Meteu-se ele próprio numa camisa de força e internou-se num hospício chamado escrever.
Doidão total.  “O hip-hop está morto”. Ele veio para confundir, imagine, só! Rei morto, rei posto. O hip-hop reina total. Para quem ainda diz que na sociedade ninguém mais tem motivação prá militância,  não leu o livro. Doido. O hip-hop tá morto. Morto tá o capitalismo, é isso aí. O proletariado do hip-hop está nas primeiras filas, pás e penas nas mãos, para enterrar o insepulto, com arte e circunstância pomposa. A festa vai ser linda! Vai ter samba e choro, hip-hop e Villa-Lobos, tudo para festejar o defunto que vai contrariado.
Falo do Toni C. e seu novo livro: “O Hip-Hop está morto”, a história do Hip-Hop no Brasil. Para quem, como eu, não conhece a fundo, mas admira social, sociológica e culturalmente o hip-hop,  o livro desfia em forma de romance a autobiografia do hip-hop, em terras brasilianas e internacionais. No mínimo, você fica conhecendo os caras e as caras (estas são menos, não esperava por essa) que fizeram essa página da história cultural que virou aquilo mesmo: uma militância generosa, orgulhosa das origens, autenticamente popular e de muita pegada. Não vai dar prá entender a história deste tempo de fim e início de século sem o hip-hop.
Admiro-o, o cara é multimídia, DJ desde os 9 anos, mais ainda agora com o livro. O cara é um comunista daqueles pura consciência, que vem das raízes, da vivência. Ganhou o Tuxáua Escola Viva pelo MinC e cresce em influência cultural.
Axé, Toni! Você nasceu prá isso: confundir e construir!
Vídeo sobre a matéria:
Fonte texto: Blog do Sorrentino

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