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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A caminho do “fake world”

Luciano Huck é cortejado para ser candidato a presidente ou a vice pelo Dem, que no mesmo dia flerta com João Dória Junior, que contrata cinco softwares de manipulação de redes sociais para se promover, segundo a BBC.
É esse o capim ralo que brota da terra arrasada da política, calcinada pelos lança chamas das tropas de assalto de Curitiba.
Luciano Huck é cortejado para ser candidato a presidente ou a vice pelo Dem, que no mesmo dia flerta com João Dória Junior, que contrata cinco softwares de manipulação de redes sociais para se promover, segundo a BBC.
É esse o capim ralo que brota da terra arrasada da política, calcinada pelos lança chamas das tropas de assalto de Curitiba.
Sujeitos que enriqueceram mais do que qualquer político que se tenha notícia, com iates, mansões e jatos comprados “honestamente” pelo preço que você e eu pagamos nos sabonetes, nas vitaminas, nos produtos de empresários que bancam as suas “efemérides” não se contentam mais com as audiências que tantos negócios lhes permitiram.
Miram os negócios que podem fazer no poder ou, ao menos, com a badalação que lhes dá a perspectiva de poder.
Vão reformar latas velhas (que importa sejam meia-dúzia em meio a milhões) ou promover “tours” pela miséria, claro que com polpudas “verbas de produção” para produzir filmes grandiosos das massas agradecidas de sua liderança ariana.
No entanto, que coisa incrível, todo o seu aparato nem faz cócegas em Jair Bolsonaro, a estupidez pura, legítima, quelóide pavoroso que brota das cicatrizes ditatoriais deste país. Ainda que pavorosas, é o único com raízes.
Todos disputam ávidamente o que lhes pode dar a destruição do Brasil, o posto de “salvador da pátria”, sem que nenhum deles seja capaz de apontar, fora o xingamento aos outros e o “deixem que o mercado cuida” como projeto para este país.
O Brasil é, para eles, como um programa de televisão. O povo, um auditório, a ser manipulado como claque, a R$ 50 reais por integrante da platéia.
Seriam apenas ridículos, palermas a se prestarem a um espetáculo para uma minoria de tolos e a vida brasileira não tivesse, como em nenhuma outra época da história senão no golpe de 64, aniquilada pelo poder destruidor de uma casta pretensiosa e irresponsável, que nos deixou nesta prostração cívica em que nos encontramos.
Construiu-se uma realidade paralela no Brasil. Não temos economia, temos Bolsa; não temos patrimônio, temos “ativos” a vender; não temos políticas públicas, temos vendas e cortes; não temos políticos, temos atores a desempenhar papéis ocos, vazios, ridículos.
Não é difícil imaginar o que acontecerá a isso, como a toda farsa acontece.
Fonte: O Tijolaço

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