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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

IBM e Sony conseguem armazenar 330 TB de dados em um pequeno cartucho

Você acha que o SSD da Seagate de 60 TB é monstruoso o bastante?
Pois fique sabendo que, graças à IBM e à Sony, talvez os cartuchos com fita ainda tenham o seu lugar garantido no mercado, já que as empresas conseguiram desenvolver um cartucho que cabe na palma da mão e é capaz de armazenar incríveis 330 TB de dados.
Você acha que o SSD da Seagate de 60 TB é monstruoso o bastante?
Pois fique sabendo que, graças à IBM e à Sony, talvez os cartuchos com fita ainda tenham o seu lugar garantido no mercado, já que as empresas conseguiram desenvolver um cartucho que cabe na palma da mão e é capaz de armazenar incríveis 330 TB de dados.
A novidade não seria exatamente interessante para o consumidor final, que precisa acessar os arquivos de seus dispositivos de armazenamento rapidamente, mas um cartucho desses pode valer e muito a pena para empresas que precisam guardar uma grande quantidade de dados por anos e anos. Isso porque acessar dados em um cartucho de fita é um processo demorado, sendo a novidade interessante apenas para backups, mesmo.
Enquanto os pratos de discos rígidos de computador têm camadas ultrafinas de vários metais para armazenar cargas energéticas minúsculas, a fita precisa se flexionar e se dobrar em um carretel, sendo coberta por uma camada de óxido de ferro ou partículas de crômio, que são magnetizadas e desmagnetizadas por uma máquina, criando bits individuais de dados.
Para conseguir armazenar tantos dados em uma fita dessas, os cientistas desenvolveram um novo tipo de camada magnética, que foi aplicada à fita usando a técnica de deposição por pulverização catódica, que usa um vapor no lugar de um líquido para estabelecer as partículas magnéticas, que, são tão pequenas, que têm apenas alguns nanômetros. A Sony também criou um outro tipo de camada lubrificante para garantir que a fita rode pela máquina de maneira suave, reduzindo a fricção e o desgaste com o tempo de uso, e, assim, estendendo sua vida útil.
Então, o pessoal da IBM criou um novo cabeçote de leitura com apenas 48 nanômetros, que é capaz de ler, com precisão, as partículas magnéticas da fita da Sony. E, assim, nasceu esse novo produto para armazenamento, que combina as antigas fitas (como as K7 e VHS), com uma enorme capacidade de guardar dados por um longo período de tempo. Por se tratar de uma nova tecnologia, os hardwares existentes no momento não são compatíveis com esses cartuchos de fita, e acredita-se que ainda serão necessários mais alguns anos até que a novidade seja disponibilizada no mercado.
Fonte: Canaltech

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