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segunda-feira, 6 de maio de 2013

DECLARAÇÃO DA FSM PARA O 1º DE MAIO DE 2013: Não seremos os escravos do século XXI


A FSM chama todas as organizações sindicais do mundo para organizar, por ocasião do primeiro de maio de 2013, assembléias e atividades em todos os países de todos os continentes, em honra ao Dia Internacional dos Trabalhadores e dos mártires da classe trabalhadora. A FSM, com base na resolução da reunião do Conselho Presidencial de 7 a 8 de março de 2013 em Lima, Peru, propõe o lema: “CHICAGO NOS MOSTROU O CAMINHO”, que deverá ser utilizado junto com as respectivas consignas de cada organização sindical.
O movimento sindical internacional tem a grande responsabilidade de proteger e defender o Dia Internacional dos Trabalhadores dos esforços dos governos capitalistas, dos empresários e outras instituições e organizações não-governamentais que tentam eliminar esta data ou alterar completamente o seu significado.
O Primeiro de Maio é para a classe trabalhadora internacional um SÍMBOLO do valor insubstituível que os trabalhadores desempenham na sociedade e na produção, das mais importantes conquistas históricas, das vitórias da luta de classes e de que todos os direitos são resultado de sangrentas lutas. Nada foi dado aos trabalhadores.
O Primeiro de Maio é um DIA DE HOMENAGEM E MEMÓRIA dos mártires da classe trabalhadora que se sacrificaram em Chicago (1886) com as importantes e decisivas greves dos trabalhadores estadunidenses que reivindicavam 8 horas de trabalho, 8 horas de lazer e 8 horas de descanso, assim como a luta pela jornada de trabalho em muitos países de todo o mundo, antes e depois das greves de Chicago, ao longo da história até hoje da luta de classes. Rendemos homenagem aos mártires da classe trabalhadora que foram assassinados, torturados, presos, que foram vítimas de desaparecimentos forçados pelos governos anti-populares e anti-trabalhadores do Capital de todos os continentes.
O Primeiro de Maio é uma LIÇÃO PARA AS NOVAS GERAÇÕES, ao incluir os princípios da classe trabalhadora como o Internacionalismo Proletário, a Unidade de Classe, o valor insubstituível das lutas com Orientação de Classe.
O Primeiro de Maio é um dia de ação, especialmente quando a classe trabalhadora internacional se reúne nas ruas na luta contemporânea pelos direitos trabalhistas e sociais. Pelo direito de trabalhar menos horas com salários decentes, reivindicação que era realista nos anos 80 do século XIX e que não pode ser irreal com o progresso tecnológico do século XXI.
Hoje, enquanto o capitalismo se encontra em sua profunda crise e apresenta todas as facetas de seu rosto bárbaro, brutal e cruel, retirando todos os direitos da classe trabalhadora e dos setores populares.
Hoje, quando a concorrência entre os monopólios cria mais campos de batalha e novas intervenções imperialistas.
Hoje, quando a violência de Estado, a repressão às lutas sociais e trabalhistas e a violação da liberdade sindical recrudescem no plano internacional.
Mobilizemo-nos!
- Chicago ensinou o caminho!
- NÃO à escravidão capitalista contemporânea!
- Lutemos por um mundo sem exploração do homem pelo homem!
- O primeiro de maio, a FSM expressa sua solidariedade internacionalista com os povos de Cuba, Palestina, Síria, Líbano, Mali, Colômbia, Venezuela, etc.
O Secretariado da FSM.
Vídeo sobre a matéria:
Fonte Texto: Portal da Federação Sindical Mundial

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