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quinta-feira, 1 de abril de 2021

História - Cientistas detectam meteorito que explodiu na Antártida há 430 mil anos

O impacto chocante de um meteorito , que explodiu e aterrissou na Antártida há 430 mil anos, foi estudado por uma equipe internacional de especialistas. Uma pesquisa se baseou em minúsculas partículas da rocha espacial , que foram encontradas soterradas no gelo , nas montanhas Sør Rondane, no território norueguês da Terra da Rainha Maud.
Os pesquisadores públicos foram descobertos nesta quarta-feira (31), no jornal científico Science Advances . Eles acreditam que o achado das partículas de impacto do meteorito é importante, uma vez que evidências de eventos parecidos são escassas.

O impacto chocante de um 
meteorito , que explodiu e aterrissou na Antártida há 430 mil anos, foi estudado por uma equipe internacional de especialistas. Uma pesquisa se baseou em minúsculas partículas da rocha espacial , que foram encontradas soterradas no gelo , nas montanhas Sør Rondane, no território norueguês da Terra da Rainha Maud.

Os pesquisadores públicos foram descobertos nesta quarta-feira (31), no jornal científico Science Advances . Eles acreditam que o achado das partículas de impacto do meteorito é importante, uma vez que evidências de eventos parecidos são escassas.

A explosão causada pela queda da rocha espacial - que tinha ao menos 100 metros - é executada como "intermediária", já que ela é intensa, mas não o suficiente para gerar uma cratera.

A explosão do material vaporizado foi ainda mais perigosa do que o famoso evento de Tunguska, no qual um meteorito de 100 toneladas devastou uma floresta na Sibéria, em 1908. Além do mais, o impacto apresentou mais força do que a entrada do asteroide Chelyabinsk sobre a Rússia, em 1908 e 2013 – esse último pesava 10 mil toneladas.

Para saber se as partículas do meteorito da Antártida vinham mesmo do espaço , os pesquisadores analisaram sua composição química . Eles descobriram alto teor de níquel, sinal também presente em outras pedras extraterrestres.

Fora que o meteorito apresentava oxigênio-18, um isótopo de oxigênio que indica que o objeto interagiu com o gás do manto do gelo durante o impacto. O perfil químico da pedra também aponta como ela explodiu: os pesquisadores supõem que foi por uma explosão no ar.

Embora os cientistas ainda não saibam ao certo como explosões aéreas ocorram nesses casos, eles teorizam que a pressão do ar na frente do meteoro se infiltra nas rachaduras da rocha, aumenta a pressão interna e fazendo com que uma pedra se quebre em vários meteoritos.

Esse processo todo não só é poderoso como também é muito quente. O resultado é que a rocha se vaporizou e a explosão fez o meteorito cair no solo. Lá, o material se condensou de novo, misturando-se com uma camada de gelo da Antártida, mas deixando como "pista", o oxigênio-18.

O estudo do meteorito revelador que é preciso prestar mais atenção aos eventos intermediários, pois eles podem ter um potencial devastador maior do que se pensa. Tal evento seria totalmente destrutivo em uma grande área de interação entre o jato quente da explosão e o solo.

A descoberta pode ajudar também a identificar eventos semelhantes em diferentes porões oceânicos rochosos ou rasos na região antártica, já que por lá uma camada de gelo cobre apenas 9% da superfície terrestre, conforme indica em comunicado o líder do estudo, Matthias van Ginneken, da Universidade de Kent, na Inglaterra.

“Embora os eventos de aterrissagem não possam ameaçar a atividade humana se ocorrerem sobre uma Antártida, se houver acima de uma área densamenteada, resultariam em milhões de mortos e danos causados ​​em distâncias de até centenas de milhas”, alerta van Ginneken.

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