Após bullying homofóbico, garoto de 11 anos tenta se matar e comove os EUA. Por gostar de um personagem cor de rosa, Michael Morones era cotidianamente humilhado na escola
Michael Morones, 11, tentou se matar depois de sofrer bullying homofóbico na escola.
O garoto, que tentou se enforcar, foi encontrado pelos pais desmaiado em seu quarto. Segundo os médicos, como o cérebro ficou muito tempo sem receber oxigênio, a criança pode ter graves sequelas. A mãe de Michael, Tiffany Morones, disse que o motivo do bullying era o fato de Michael ser fã do desenho “My Little Pony: Friendship is Magic” (Meu Pequeno Ponei: A amizade é mágica). Por conta disso, os colegas de Michael o chamavam de gay.
O garoto, que tentou se enforcar, foi encontrado pelos pais desmaiado em seu quarto. Segundo os médicos, como o cérebro ficou muito tempo sem receber oxigênio, a criança pode ter graves sequelas. A mãe de Michael, Tiffany Morones, disse que o motivo do bullying era o fato de Michael ser fã do desenho “My Little Pony: Friendship is Magic” (Meu Pequeno Ponei: A amizade é mágica). Por conta disso, os colegas de Michael o chamavam de gay.
Tiffany disse que o garoto já se queixava a algum tempo e de que estava cansado de ser humilhado todos os dias na escola. Apesar de tudo, a mãe de Michael declarou que não vai atrás dos colegas que levaram o seu filho a tentar cometer suicídio. “Eu já ouvi muita gente dizer que eu devia ir atrás das pessoas que o atacavam e responsabilizá-los, mas sabe, eu não acho que é isso que o Mike quer. Eu prefiro ensinar as pessoas a agir bem e continuar a minha vida em vez de punir, porque o castigo nem sempre funciona”, declarou a mãe de Michael.
O pai de Michael, disse em entrevista ao jornal Chicago Now que, além do motivo de seu filho gostar do desenho, havia também o fator dele ser fã do personagen Pinkie Pie, que é tido como um pônei gay da história. E, por conta disso, os colegas de seu filho diziam que ele não poderia gostar de tal personagem, pois, ele é gay e isso faria com que ele também “virasse” gay. “Conversamos com o Mike inúmeras vezes e dizíamos a ele que se ele fosse gay não teria problema, que ele é nosso filho e o amaríamos sempre”, declarou o pai de Michael.
A história de Michal Morones comoveu toda a Carolina do Norte (EUA), os profissionais que dublam o desenho, ao saberem do fato, se manifestaram contra o bullying homofóbico nas escolas e lançaram uma campanha para arrecadar fundos para o tratamento de Michael. Até o momento, mais de $ 43 mil dólares já foram levantados. Além disso, os dubladores gravaram mensagens de apoio aos pais de Michael.
Fonte: Pragmatismo Político
Nenhum comentário:
Postar um comentário