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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Farinhaço: A verdade da Direita em Minas

Verba do Senado pagou combustível de helicóptero apreendido com drogas

O senador Zezé Perrella (PDT-MG) também usou verba indenizatória do Senado para abastecer a aeronave apreendida no fim de semana passado com 443 quilos de cocaína. Desde que o pedetista assumiu a vaga de Itamar Franco (PDMB-MG), morto em julho de 2011, a Casa desembolsou mais de R$ 104 mil com verba indenizatória para custear notas de abastecimentos apresentadas pelo gabinete de Perrella, sendo que parte desta verba foi destinada ao combustível do helicóptero Robinson R-66.
A maior concentração de gastos ocorreu em 2012, ano eleitoral. Neste período, o Senado desembolsou R$ 55 mil com abastecimento para Zezé Perrella. Este tipo de gasto chegou a R$ 38 mil em 2011 e, até outubro deste ano, a Casa reembolsou o senador em outros R$ 11 mil com combustíveis.
O helicóptero apreendido por meio de operação conjunta da Polícia Militar (PM) do Espírito Santo e da Polícia Federal está registrado em nome da Limeira Agropecuária e Participações Ltda, fundada por Zezé Perrella e posteriormente transferida para seus filhos, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD), de Minas Gerais, e Carolina Perrella, além do sobrinho André Almeida Costa. A aeronave é a única da família.
Apesar dos gastos com o abastecimento do helicóptero, feito principalmente na Pampulha Abastecimento de Aeronaves Ltda, o Senado ainda desembolsou R$ 58 mil reais de verba indenizatória para o ressarcimento de notas de passagens aéreas apresentadas por Zezé Perrella desde que ele assumiu o cargo.
Segundo a assessoria do senador, todos os gastos feitos pelo Senado com abastecimento da aeronave, que ainda está apreendida, foram relativos ao uso do helicóptero para atividade parlamentar.
Estado tentou falar com Zezé Perrella, mas ele não atendeu nenhum dos celulares.
Depoimentos


Na tarde desta quarta-feira, o deputado Gustavo Perrella e sua irmã Carolina prestaram depoimentos na sede da Polícia Federal em Minas Gerais. Eles foram ouvidos pelo delegado Elster Lamoia, do setor de entorpecentes da Superintendência da instituição em Minas, a pedido do delegado Leonardo Damasceno, que preside o inquérito instaurado pela PF no Espírito Santo.
Os dois negaram que soubessem da carga transportada pelo piloto Rogério Almeida Antunes, também funcionário da Limeira, e alegaram que o empregado havia informado que faria um voo para São Paulo, omitindo a viagem ao município de Afonso Cláudio (ES), onde foi flagrado com a droga. Antunes, que também ocupava cargo na Assembleia Legislativa de Minas por indicação de Gustavo Perrella até a última terça-feira, continua preso no Espírito Santo.
PS do Viomundo: O grau de sofisticação do “jornalismo isento” do Jornal Nacional foi o de sempre, esta noite. A repórter vibrou com o pedido de isonomia no tratamento dos presos da Papuda (justo, mas inédito na história do JN), a bancada abrigou olhares condenatórios sobre o emprego dado pela CUT a Delúbio Soares — como se fosse um crime –, e uma reportagem enfatizou o depoimento do piloto que livra os Perrella no caso do heliPóptero, sem citar que o deputado estadual Gustavo primeiro disse que o helicóptero havia sido “roubado” pelo piloto, mas agora admite ter recebido mensagem dele sobre um “frete”. Finalmente, a reportagem sobre as acusações dos tucanos ao ministro da Justiça foi um trabalho genial, no qual o repórter da casa apareceu a todo momento dando suporte informativo e visual à tese dos tucanos. Parabéns, Ali Kamel, pelo menos agora o JN não se refere a governo tucano sob suspeita como “governo anterior”
Farinhaço: A poeira que vai para debaixo do tapete


‘Farinhaço’ na ALMG cobra apuração de droga em helicóptero de deputado
Grupo usou farinha em alusão à cocaína apreendida no ES.
 Gustavo Perrella (SDD) é dono da empresa que possui a aeronave.
Um grupo de manifestantes se reuniu, na tarde desta quinta-feira (28), em frente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte, em um protesto contra a apreensão de um helicóptero da família do deputado Gustavo Perrella que carregava 445 quilos de cocaína. Na manifestação, que eles chamaram de “farinhaço”, eles pediram que seja plenamente investigada a apreensão da aeronave, feita pela polícia em uma fazenda no interior do Espírito Santo, no último domingo.
O comunicador Daniel Quintela se apresentou como “dono do helicóptero” que representava a aeronave de Perrella. Ele diz que o desejo dos manifestantes é que o Ministério Público e a polícia investiguem com imparcialidade o crime e que os reais responsáveis sejam punidos. “Estamos aqui para manifestar, para expor a poeira que estão tentando esconder debaixo do tapete”, disse.
No fim da tarde, o 1º secretário da ALMG, Dilzon Melo, recebeu uma comissão de manifestantes, representando a presidência da Casa. Os integrantes do ato cobraram a abertura de uma CPI para investigar “os danos que a família Perrella vem causando ao estado”.
Eles citaram outros episódios envolvendo a família, que foram objeto de investigação da polícia, como a fraude em licitações para compra de merenda. 

Em resposta, Melo citou as providências já tomadas pelo Legislativo e afirmou que, assim como os manifestantes, quer uma resposta sobre o caso, mas ressaltou que a ALMG não pode cometer injustiças.
A aeronave foi flagrada no domingo (24) em Afonso Cláudio, na Região Serrana do Espírito Santo, com 445 quilos de cocaína. Quatro pessoas foram presas, entre elas o piloto, que era, então, funcionário da empresa de Perrella e também servidor da Assembleia. Ele foi demitido e exonerado.
Foto reproduzida na página do Farinhaço no Facebook
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) reembolsa, por meio da verba indenizatória, ocombustível do helicóptero da empresa Limeira Agropecuária, de propriedade do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD). A informação está no Portal de Transparência da ALMG e foi confirmada pelo advogado da família, Antônio Castro, nesta quinta-feira (28).
Castro afirmou que o deputado usava a aeronave, em 90% das vezes, para o trabalho político. Os outros 10%, conforme o advogado explicou, eram para uso familiar e de lazer, e pagos particularmente. O advogado não falou sobre os destinos usados.
Entre janeiro e outubro deste ano, o parlamentar gastou R$ 14.078,31 com querosene para avião. Apenas nos meses de fevereiro e abril é que não foram feitos abastecimentos com a verba pública. Nos meses de junho e setembro, o deputado gastou cerca de R$ 3,5 mil, em cada mês, em combustível para o helicóptero.



PS do Viomundo: Na verdade, nos informam os leitores, o helipóptero levava pasta-base, com resultado final muito maior na produção de cocaína.

Fonte: Viomundo

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