Siga a gente aqui!

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Bancada de mulheres de esquerda dobra na Câmara dos Deputados

Como um todo, bancada feminina cresceu de 51 para 77 deputadas; PSOL e PT foram os partidos que mais ganharam mulheres
Como se diz na Bahia, vai ser barril dobrado para os machistas, literalmente: a bancada de mulheres de esquerda na Câmara Federal pulou de 12 para 23 deputadas e é a melhor notícia desta eleição em que o movimento #EleNão protagonizou as ruas. Metade delas ocupará pela primeira vez uma cadeira no Parlamento. Ou seja, além de mais mulheres feministas, teremos energia renovada.
Mulheres de esquerda da Câmara em 2019 com a decana, Luiza Erundina, em destaque

Como se diz na Bahia, vai ser barril dobrado para os machistas, literalmente:
a bancada de mulheres de esquerda na Câmara Federal pulou de 12 para 23 deputadas e é a melhor notícia desta eleição em que o movimento #EleNão protagonizou as ruas. Metade delas ocupará pela primeira vez uma cadeira no Parlamento. Ou seja, além de mais mulheres feministas, teremos energia renovada.
Os partidos de esquerda que mais ganharam representantes femininas foram o PSOL, que só tinha Luiza Erundina e agora terá as jovens Áurea Carolina (MG), Talíria Petrone (RJ), Fernanda Melchionna (RS) e Sâmia Bomfim (SP); e o PT, que ganhou a Professora Rosa Neide (MT), Marília Arraes (PE), Rejane Dias (PI) e Natalia Bonavides (RN), sem contar com a senadora Gleisi Hoffmann, que agora será deputada pelo Paraná. O mesmo aconteceu com Lídice da Mata, do PSB baiano, eleita para a Câmara.
O mais bacana é que o perfil é diverso, representando à altura a mulher brasileira: tem brancas, negras, jovens, maduras… A mais nova é a cientista política com origem na periferia de São Paulo e que estudou em Harvard, Tabata Amaral (PDT), que, aos 24 anos, recebeu mais de 260 mil votos. A mais velha é Luiza Erundina, do PSOL, que aos 83 anos vai para seu sexto mandato como deputada federal.
O perfil é diverso, representando à altura a mulher brasileira: tem brancas, negras, jovens, maduras… Entrou inclusive a primeira mulher indígena a se tornar deputada. A mais nova é Tabata Amaral, com 24 anos, e a mais velha, Luiza Erundina, 83
Entrou inclusive a primeira mulher indígena a se tornar deputada, a advogada Joenia Wapichana, pela REDE (RO). Desde 1982, quando elegeu Mário Juruna, o país não levava uma representante indígena para a Câmara. As mulheres negras têm agora cinco representantes na esquerda: Benedita da Silva (PT-RJ), Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Talíria, Áurea e a também novata Silvia Cristina (PDT-RO). Ainda é pouco, levando em conta que as mulheres negras representam metade da população feminina brasileira, mas é um avanço.
Como um todo, a bancada feminina na Câmara aumentou de 51 para 77 deputadas, mesmo com a onda misógina que vivemos, o que significa 15% das cadeiras. Atualmente, a bancada feminina representa 10% da Câmara, com 51 deputadas. Entre as eleitas, 43 ocuparão o cargo de deputada federal pela primeira vez.
Veja a lista completa das mulheres de esquerda na Câmara abaixo. Escolhemos apenas candidatas do PT, PSOL, PSB, PcdoB, PDT e REDE que se identificam com a luta feminista e pelos direitos das minorias. Caso outras deputadas eleitas também se identifiquem com as causas progressistas, adicionaremos à relação.
Perpétua Almeida – PCdoB-AC

Professora Marcivania – PCdoB-AP
Alice Portugal – PCdoB-BA
Lídice da Mata – PSB-BA
Luizianne Lins – PT-CE
Erika Kokay – PT-DF
Professora Rosa Neide – PT-MT
Áurea Carolina – PSOL-MG
Margarida Salomão – PT-MG
Gleisi Hoffmann – PT-PR
Marília Arraes – PT-PE
Rejane Dias – PT-PI
Talíria Petrone – PSOL-RJ
Jandira Feghali – PCdoB-RJ
Benedita da Silva – PT-RJ
Natalia Bonavides – PT-RN
Fernanda Melchionna – PSOL-RS
Maria do Rosário – PT-RS
Silvia Cristina – PDT-RO
Joenia Wapichana – REDE-RR
Tabata Amaral – PDT-SP
Sâmia Bomfim – PSOL-SP
Luiza Erundina – PSOL-SP

Fonte: Socialista Morena


Nenhum comentário:

Postar um comentário