JERUSALÉM- Manifestações que haviam começado como repúdio ao corte de subsídios no Sudão transformaram-se, durante a semana, na exigência da deposição do ditador Omar al-Bashir, conforme as forças de segurança reprimem ativistas violentamente. Nesta sexta-feira (27), grupos de defesa dos direitos humanos acusaram o regime de atirar com intenção de matar manifestantes. Ao menos 50 foram mortos em dois dias, de acordo com a agência de notícias AFP, que afirma serem os protestos mais graves desde aqueles vistos em 1989. A rede de televisão saudita Al Arabiya, que vem registrando a crise no Sudão, teve ontem seu escritório fechado na capital, Cartum, após seu correspondente no país ser convocado para prestar esclarecimentos.
Os jornais "Al-Sudani" e "Al-Mahjar" foram confiscados. O "Al-Watan" foi impedido de imprimir sua edição, conforme o país vive um apagão no acesso à internet.
A insatisfação popular, disparada por cortes no subsídio ao combustível no início desta semana, tem raiz na calamidade econômica, com altos índices de pobreza e de desemprego. Com a separação do Sudão do Sul, em 2011, essa nação de maioria muçulmana perdeu a maior parte de sua renda vinda do petróleo.
O Ministério do Interior promete levar os "vândalos" à Justiça. Líderes religiosos foram instruídos a direcionar as tradicionais rezas de hoje nesse sentido. Sudqi
Kilo, líder comunista sudanês, foi detido no aeroporto.
Um anúncio conjunto do Centro Africano para Justiça e Paz e da Anistia Internacional expressava "profunda preocupação" com as detenções no país, pedindo que o regime do Sudão proteja presos da tortura.
"Atirar para matar [...] é uma violação do direito à vida, e o Sudão deve imediatamente interromper essa violenta repressão", afirmou um representante da Anistia.
Os jornais "Al-Sudani" e "Al-Mahjar" foram confiscados. O "Al-Watan" foi impedido de imprimir sua edição, conforme o país vive um apagão no acesso à internet.
A insatisfação popular, disparada por cortes no subsídio ao combustível no início desta semana, tem raiz na calamidade econômica, com altos índices de pobreza e de desemprego. Com a separação do Sudão do Sul, em 2011, essa nação de maioria muçulmana perdeu a maior parte de sua renda vinda do petróleo.
O Ministério do Interior promete levar os "vândalos" à Justiça. Líderes religiosos foram instruídos a direcionar as tradicionais rezas de hoje nesse sentido. Sudqi
Kilo, líder comunista sudanês, foi detido no aeroporto.
Um anúncio conjunto do Centro Africano para Justiça e Paz e da Anistia Internacional expressava "profunda preocupação" com as detenções no país, pedindo que o regime do Sudão proteja presos da tortura.
"Atirar para matar [...] é uma violação do direito à vida, e o Sudão deve imediatamente interromper essa violenta repressão", afirmou um representante da Anistia.
Fonte: Portal Unegro
Nenhum comentário:
Postar um comentário