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quinta-feira, 27 de junho de 2019

A PF descobriu plano para matar deputada do PSOL do Rio, que agora anda escoltada

Os diálogos captados pela PF eram consistentes a ponto de Talíria ter de ficar entre duas e três semanas sem voltar ao Rio, onde foi eleita para seu primeiro mandato federal no ano passado. E o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitou por duas vezes ao governador do estado, Wilson Witzel, um pedido de escolta para a deputada. A resposta não veio. Tampouco ao pedido de reunião com o governador feito pela bancada federal do PSOL para tratar do assunto.
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) é protegida por uma escolta da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados em Brasília desde abril. Durante a Páscoa, ela recebeu um telefonema da polícia informando sobre o esquema de segurança, que foi adotado porque a Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro detectou, em mensagens trocadas pela Dark Web (uma camada abaixo da Deep Web), que sua vida estava em risco.

Os diálogos captados pela PF eram consistentes a ponto de Talíria ter de ficar entre duas e três semanas sem voltar ao Rio, onde foi eleita para seu primeiro mandato federal no ano passado. E o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitou por duas vezes ao governador do estado, Wilson Witzel, um pedido de escolta para a deputada. A resposta não veio. Tampouco ao pedido de reunião com o governador feito pela bancada federal do PSOL para tratar do assunto.
“É uma situação horrível. Ninguém em sua plena consciência gosta de viver com privações e é disso que se trata”, disse Talíria ao BuzzFeed News nesta quinta-feira (27). “Quando era vereadora, eu ia para Câmara de bicicleta. Hoje eu tenho de alugar um blindado para andar no Rio”.

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