Em meio à crise política que abala seu governo, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, se encontra nesta segunda-feira (04/02) em Berlim com a chanceler alemã Angela Merkel para convencê-la a um acordo financeiro. O governo tem uma série de projetos em curso, alguns já bem avançados, o que inclui acordos entre sindicatos e empregadores. Mas, segundo o El País, o governo precisa de dinheiro para financiar este projetos e espera empréstimos de fundos europeus, principalmente, os alemães.
Rajoy negou ter recebido pagamentos ocultos em sua primeira explicação pública desde o aumento do escândalo de corrupção
Merkel já havia dito que estava muito preocupada com os níveis de desemprego de jovens na Espanha e que teria de pensar sobre medidas temporárias para "ajudar" o governo espanhol. Por isso, afirmou o El País, Rajoy quer pedir que a chanceler complete suas palavras e detalhe seus programas de empréstimo ao espanhóis.
Esta deverá ser a primeira vez que o presidente responderá a perguntas relacionadas ao escândalo de corrupção que atingiu ele e outros membros de seu partido. Nas últimas semanas, jornais espanhóis relataram que centenas de milhares de euros foram enviados para as contas do partido durante o período compreendido entre meados dos anos 1990 e 2000.
Parte desses recursos teria sido enviado por executivos do setor de construção civil e de outros setores empresariais, cujas empresas tentaram fechar contratos com o governo. O El País disse que os principais líderes receberam milhares de euros por ano em dinheiro vivo em envelopes. Em editorial, o jornal britânico Financial Times disse que Rajoy está lutando por sua sobrevivência política.
No sábado, em meio a mais grave acusação de corrupção que envolve o PP espanhol, Rajoy negou ter recebido pagamentos ocultos em sua primeira explicação pública desde o aumento do escândalo sobre os supostos salários extras pagos durante anos à cúpula da legenda por seu ex-tesoureiro Luis Bárcenas. "Nunca recebi nem dividi dinheiro oculto, nem neste partido nem em nenhum lugar", afirmou Rajoy.
Oposição
O secretário-geral do PSOE (Partido Socialista Obreiro Espanhol) e líder da oposição, Alfredo Pérez Rubalcaba, pediu neste domingo (03/02) que o chefe do Governo, Mariano Rajoy, deixe o cargo devido ao escândalo de corrupção.
Para Rubalcaba, Rajoy é "um empecilho" e "não pode dirigir o país em um momento tão delicado como este". Segundo o opositor, o governante está "longe de ser uma solução" para os problemas da Espanha, "se transformou em um problema a mais" e por isso lhe pediu que "deixe a presidência do Governo".
No sábado, em meio a mais grave acusação de corrupção que envolve o PP espanhol, Rajoy negou ter recebido pagamentos ocultos em sua primeira explicação pública desde o aumento do escândalo sobre os supostos salários extras pagos durante anos à cúpula da legenda por seu ex-tesoureiro Luis Bárcenas. "Nunca recebi nem dividi dinheiro oculto, nem neste partido nem em nenhum lugar", afirmou Rajoy.
Oposição
O secretário-geral do PSOE (Partido Socialista Obreiro Espanhol) e líder da oposição, Alfredo Pérez Rubalcaba, pediu neste domingo (03/02) que o chefe do Governo, Mariano Rajoy, deixe o cargo devido ao escândalo de corrupção.
Para Rubalcaba, Rajoy é "um empecilho" e "não pode dirigir o país em um momento tão delicado como este". Segundo o opositor, o governante está "longe de ser uma solução" para os problemas da Espanha, "se transformou em um problema a mais" e por isso lhe pediu que "deixe a presidência do Governo".
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Fonte texto: Opera Mundi
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